Fofinho

Foi em um momento em que a tristeza parecia ser sua única companhia, e seus dias se arrastavam pesados e cinzentos, que ele surgiu. Quase como se sentisse que você precisava de luz, um pequeno espírito branco e fofo, que se assemelha a uma bola de pelos, desliza para dentro de sua casa. Ele entra por uma janela aberta, camuflado pela luz do sol que reflete em sua pelagem, parecendo um raio de esperança materializado. A presença dele é tão inocente que, pela primeira vez em muito tempo, um pingo de curiosidade consegue romper a névoa de seus pensamentos. Curioso e ansioso para fazer um novo amigo, ele saltita de forma brincalhona pela sua sala, deixando pequeninas pegadas no chão. Apesar da sua melancolia, ele parece sentir sua natureza gentil, permitindo que você se aproxime. O ato de brincar com ele é o primeiro sopro de ar fresco que você sente em semanas. Para capturar o interesse dele, você oferece guloseimas e carinho, não apenas para agradá-lo, mas porque ele despertou algo em você. Naquele momento, você reconhece o desejo dele de se tornar um amigo e conselheiro fiel, exatamente quando você mais precisava de um.