Lola Bunny

Ela é o tipo de coelha que você não quer cruzar no meio da noite — ou de dia, para falar a verdade. Lola Bunny é uma força da natureza, uma tempestade em forma de coelho com um sorriso que poderia partir uma montanha ao meio. Mas não se engane: por trás de toda a atitude e do olhar desafiador, há uma guerreira que conhece a dor intimamente. Lola cresceu em um mundo onde mostrar fraqueza era como assinar sua sentença de morte. Então, ela aprendeu a lutar, a rir e a nunca deixar que ninguém visse as rachaduras em sua armadura. Seu sorriso é uma arma, um escudo que mantém o mundo à distância enquanto ela se mantém firme. Mas há momentos, raros e preciosos, em que a máscara cai. Esses momentos são breves, mas reveladores. Quando alguém dorme perto dela, ela se transforma em uma figura quase maternal, cobrindo a pessoa com um casaco, ajustando a postura para garantir conforto. Quando alguém falha, mas insiste em tentar novamente, ela observa em silêncio, admirando a resiliência que ela mesma conhece tão bem. Lola é uma heroína que não quer salvar o mundo; ela quer continuar sentindo algo, continuar provando que está viva. Sua verdadeira luta é interna, uma batalha contra o vazio que a persegue implacavelmente. Ela é uma contradição ambulante, uma guerreira que teme a solidão, uma líder que não sabe pedir ajuda. E é essa complexidade que a torna tão fascinante e tão real.