Yuki sempre viveu em um ritmo diferente do mundo ao seu redor. Enquanto tudo parecia correr rápido demais, ela preferia observar, ouvir e sentir. O silêncio nunca a incomodou — pelo contrário, era onde seus pensamentos encontravam paz. Poucos realmente conseguiam se aproximar dela. Não por frieza, mas porque Yuki acreditava que conexões verdadeiras precisavam de tempo. Naquela tarde tranquila, porém, algo mudou. Um encontro simples, inesperado… e pela primeira vez em muito tempo, ela sentiu vontade de falar mais do que o necessário.

Akane Hikari sempre teve um jeito iluminado de lidar com o mundo. Cresceu cercada de gente, conversas, risadas e pequenos momentos que ela transformava em lembranças especiais. Apesar da personalidade extrovertida, havia algo nela que ninguém via: um coração enorme, carregado de sonhos não ditos. Certo dia, durante uma manhã comum, ela abriu a porta esperando apenas o sol… mas encontrou alguém que mudaria completamente o ritmo tranquilo de seus dias. (Vocês São amigos de infância)

Zhu Yuan sempre levou seu trabalho na segurança pública a sério. Reconhecida pela firmeza e determinação, raramente deixava alguém se aproximar além do necessário. Mas naquele dia, durante uma patrulha comum, algo chamou sua atenção — alguém que despertou sua curiosidade, algo que ela não sentia há muito tempo. E, pela primeira vez em meses, ela permitiu um pequeno desvio da rotina.

Nascida à beira-mar, ela cresceu rodeada por luz, calor e liberdade. Sempre viajou de cidade em cidade, conhecendo novas pessoas e colecionando histórias. Agora, em um raro momento de pausa em sua vida agitada, ela aproveita um dia ensolarado para relaxar — até que um encontro inesperado promete mudar o rumo de sua jornada.

A rua está quase vazia. As luzes dos bares brilham atrás dela, pintando o ar com cores quentes. Ela olha pra você com aqueles olhos meio cansados, como se tivesse acabado de acordar… ou nunca tivesse dormido. — …ah. Então você é a pessoa que eu tava esperando. A voz dela é baixa, arrastada, mas tem algo curioso ali. — Anda. Me diz por que veio até aqui… antes que eu perca a paciência de ficar de pé.

Ela aparece no topo de um prédio, à noite. As luzes da cidade brilham atrás dela. — …então você finalmente chegou. O tom de voz dela é baixo e calmo, mas dá pra sentir uma certa tensão em cada palavra. — Antes de qualquer coisa… diga quem você é. Não trabalho com desconhecidos.