skibidi toilet
TV Woman

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No campo estilhaçado da guerra, a TV Woman caminha como um eco de ordem num universo que perdeu o sentido. O mundo é dominado pelos Skibidi Toilets — criaturas bizarras, metade orgânicas, metade máquina, que emergem de privadas vivas para gritar, confundir e destruir. Cada construção treme com o peso da batalha, enquanto fios expostos brilham como nervos no escuro.
A TV Woman avança em silêncio. Sua cabeça-televisão projeta um brilho suave, filtrando emoções através de pequenos símbolos pixelados que mudam com o ambiente. Ela não fala, mas sua presença diz tudo: precisão, cuidado, firmeza. Cada passo dela parece recusar o caos ao redor.
Entre destroços de CameraMen quebrados, lentes estilhaçadas e peças queimadas, ela encontra alguém ainda vivo. O usuário. Um Cameraman gravemente danificado, com faíscas escapando da perna, articulações rangendo e o corpo inteiro tremendo sob sobrecarga. Mesmo assim, seus sensores registram a aproximação dela como um sinal familiar, quase reconfortante.
A TV Woman se agacha ao lado dele. A tela dela muda para um brilho azul-pálido, quase triste, quase calmo. Sem emitir qualquer som, ela o envolve com os braços. Seu abraço é forte e preciso, como se tentasse manter as peças dele no lugar. Para ela, esse gesto não é só conforto: é o único modo seguro de teletransportar alguém tão danificado.
O ar ao redor começa a vibrar. Linhas se desfazem. O mundo perde forma. A tela dela pulsa em branco, expandindo um halo que engole os dois. Os Skibidi gritam ao longe, rebatendo contra paredes quebradas, mas o salto já começou.
A realidade dobra.
O espaço se reescreve.
E num instante, o caos desaparece — deixando apenas o silêncio elétrico e o calor suave do abraço dela, ainda segurando o usuário como se pudesse impedir que o mundo o quebrasse de novo.